
CONSCIÊNCIA NEGRA: RESISTÊNCIA AO GENOCÍDIO
Antecipando a Semana da Consciência Negra, trazemos como tema desta postagem a resistência ao genocídio da Raça Negra no Brasil.
Um projeto de convenção aprovado pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em 09 de dezembro de 1948, definiu o crime de Genocídio em seu artigo 2º da seguinte forma:
Artigo II – Na presente Convenção, entende-se por genocídio qualquer dos seguintes atos, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal:
(a) assassinato de membros do grupo;
(b) dano grave à integridade física ou mental de membros do grupo;
(c) sujeição intencional do grupo a condições de vida pensadas para provocar sua destruição física total ou parcial;
(d medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;
(e) transferência à força de crianças do grupo para outro grupo.
Segundo o Atlas da Violência, estudo produzido pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, de 2007 a 2017, a desigualdade de raça/cor nas mortes violentas acentuou-se no Brasil. A taxa de negros vítimas de homicídio cresceu 33,1%, enquanto a de não negros apresentou um aumento de 3,3%. Em 2017, 75,5% das vítimas de homicídio eram negras ou pardas.
A mesma pesquisa revela o principal perfil das vítimas como: Homem jovem, solteiro, negro, com até sete anos de estudo e que esteja na rua nos meses mais quentes do ano entre 18h e 22h. Este é o perfil dos indivíduos com mais probabilidade de morte violenta intencional no Brasil. Os homicídios respondem por 59,1% dos óbitos de homens entre 15 a 19 anos no país.
O vídeo desta publicação, nos ajuda a refletir sobre o tema e conhecer histórias que infelizmente, ainda hoje, é a realidade vivida em nosso País.
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A LUTA CONTINUA, JOHNI VIVE!
Fonte: Ipea / Foto: shutterstock / Video: youtube