DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER
Neste dia 10 de outubro – Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, infelizmente voltamos a falar desse assunto, não dá forma que gostaríamos. A violência contra a mulher no Brasil, que já abordamos algumas vezes aqui no Blog, só faz aumentar.
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho de 2022, consolidou dados do setor de segurança pública no Brasil em 2021. Nele, foi possível perceber um aumento de 0,6% do indíce de violência contra as mulheres em relação ao ano anterior, sendo contabilizados os seguintes números:
Foram registrados 230.861 agressões de violência doméstica, mais de 597 mil registros de ameaças; 619.353 chamadas ao número 190; 370.209 Medidas Protetivas de Urgência foram concedidas às mulheres.
Dados revelam ainda que em 2021, o Brasil registrou 66.020 casos de estupros. Sendo que 61,3% das vítimas de violência sexual tinham até 13 anos e em 79,6% dos casos o autor era conhecido da vítima. Já os casos de feminicídio tiveram uma pequena redução de 1,7%, mas ainda assim atingiram o número assustador de 1.341 casos. Do total, 62% das vítimas eram mulheres negras.
A Bahia registrou um crescimento nos índices de violência contra mulher no último ano, com um aumento de 47%, de acordo com o relatório da Rede Observatórios de Segurança.
No total, a Bahia registrou 301 casos de feminicídio e violência contra a mulher no último ano, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Entre agosto de 2021 e junho de 2022, a Rede de Observatórios registrou 2.436 casos de violência contra a mulher, que incluem dados de feminicídio, tentativas de feminicídio, trans-feminicídios, violência sexual, estupro, agressões, entre outros.
Em três anos de monitoramento, a Rede monitorou 21.563 casos nos sete estados que acompanha, sendo eles: Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.
Assista esse vídeo, com algumas reflexões sobre o assunto e dicas de como usar a justiça em casos de violência contra a mulher:
Briga de marido e mulher, a gente mete a colher sim!
Essa luta, também é nossa.
A LUTA CONTINUA. JOHNI VIVE!
Imagem: reprodução internet
Fonte: sociedadeonline e youtube